sábado, 20 de novembro de 2010

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Porque as nossas raízes estão nesta região e, porque temos por ela uma paixão, esta página sobre Idanha-a-Velha, tem como objectivo a reunião de material que foi por nós compilado e está transcrito numa "viagem" da "Egitânia à Idanha", passando pelo registo do "Património Histórico" e no "Folclore", Artesanato, Gastronomia e Festividades que fecham esta "viagem".
Como apêndice e pela qualidade artística de que se reveste, editamos também nesta página um trabalho de 1994 realizado pelo Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico.


A Idanha-a-Velha de hoje:
O seu clima de tipo continental, caracterizado por acentuadas amplitudes térmicas e elevados índices de pluviosidade no Outono e no Inverno, é favorável à prática de uma agricultura de subsistência baseada em culturas como o trigo, a aveia, o centeio, o milho, culturas forrageiras e hortícolas e árvores de fruto.
Destacamos também a pastorícia e as culturas permanentes como as oliveiras e a vinha, os pomares e o tabaco que veio substituir a cultura do tomate e que já representou cerca de 70% do total da produção nacional.



Para além das zonas agrícolas e de pastagens, a região possui ainda grandes reservas de caça com zonas associativas e turísticas, povoadas por veados, javalis, perdizes, lebres e coelhos, extraindo-se ainda, chumbo, estanho e carvão vegetal do seu solo, outrora rico em volfrâmio.
A apicultura, alguma (pouca) indústria, o pouco comércio e o turismo desenvolvido essencialmente através das Termas de Monfortinho, Monsanto e Castelo Branco, completam o quadro das actividades económicas praticadas na maioria das freguesias do concelho onde Idanha-a-Velha se inclui.

Apesar da desertificação que assola a região e da qual Idanha-a-Velha sente particularmente, fez parte do Programa de Recuperação das Aldeias Históricas, que lhe reconheceram a devida importância no conjunto do património cultural do país, através de um conjunto de intervenções a vários níveis, que visaram não só a sua preservação como também o estabelecimento de condições propícias ao seu desenvolvimento económico.



Esperando ter contribuído, ainda que modestamente para a divulgação deste valioso património cultural nas suas várias vertentes, viajámos através destas páginas e rápidamente chegámos ao fim da nossa "viagem" e, já é com saudade que nos despedimos de tão respeitosa senhora que sábiamente nos conduziu através dos tempos, desvendando o seu notável passado, um importante legado para o futuro.

António Pires
alkimivm@gmail.com









Linda Pires